Eu creio em Deus mas não sigo nenhuma religião. Navegando na web, chamou-me a atenção um site que trazia um belo poema que o poeta simbolista brasileiro Cruz e Souza teria escrito após sua morte. Tal poema, "psicografado", consta da obra intitulada "Parnaso de Além-Túmulo", uma antologia de poemas cuja autoria é atribuída a poetas mortos.
Tal livro constitui-se na primeira obra psicografada pelo então jovem médium brasileiro Francisco Cândido Xavier, e foi lançada em julho de 1932 pela Federação Espírita Brasileira.
Não tenho condições de discernir se o poema foi ou não escrito por Cruz e Souza. Caso positivo, ele deve ter tido um grande alívio, após sua morte, de todos os sofrimentos que amargou nesse mundo. Ao contrário da maioria de seus poemas, carregados de depressão e ressentimento pungentes, o que aqui reproduzo é leve, otimista e traz uma mensagem de alegria e bem estar. Que assim seja!
Beleza da morte
Há no estertor da morte uma beleza
Transcendente, ignota, luminosa.
Beleza sossegada e silenciosa,
Da Luz branca da Paz, trêmula e acesa.
É o augusto momento em que a alma, presa
Às cadeias da carne tenebrosa,
Abandona a prisão, dorida e ansiosa,
Sentindo a vida de outra natureza.
Um mistério divino há nesse instante,
No qual o corpo morre e a alma vibrante
Foge da noite das melancolias!
No silêncio de cada moribundo,
Há a promessa de vida em outro mundo,
Na mais sagrada das hierarquias.
Cruz e Souza
Fonte do poema: http://casadapaz.zip.net/
Tal livro constitui-se na primeira obra psicografada pelo então jovem médium brasileiro Francisco Cândido Xavier, e foi lançada em julho de 1932 pela Federação Espírita Brasileira.
Não tenho condições de discernir se o poema foi ou não escrito por Cruz e Souza. Caso positivo, ele deve ter tido um grande alívio, após sua morte, de todos os sofrimentos que amargou nesse mundo. Ao contrário da maioria de seus poemas, carregados de depressão e ressentimento pungentes, o que aqui reproduzo é leve, otimista e traz uma mensagem de alegria e bem estar. Que assim seja!
Beleza da morte
Há no estertor da morte uma beleza
Transcendente, ignota, luminosa.
Beleza sossegada e silenciosa,
Da Luz branca da Paz, trêmula e acesa.
É o augusto momento em que a alma, presa
Às cadeias da carne tenebrosa,
Abandona a prisão, dorida e ansiosa,
Sentindo a vida de outra natureza.
Um mistério divino há nesse instante,
No qual o corpo morre e a alma vibrante
Foge da noite das melancolias!
No silêncio de cada moribundo,
Há a promessa de vida em outro mundo,
Na mais sagrada das hierarquias.
Cruz e Souza
Fonte do poema: http://casadapaz.zip.net/
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