Alguns episódios de mau humor são comuns a todos nós. Afinal, aquele que nunca passou boa parte de seu dia com a sensação de ter uma nuvenzinha negra sobre a cabeça que atire a primeira pedra.
O mau humor pode ser um problema quando é diário e dura longos períodos. Por exemplo, uma pessoa em que essa mal persista por mais de seis meses pode estar sofrendo de uma doença chamada distimia, ou “síndrome do mau humor”.
A distimia é uma forma mais branda de depressão, a qual não é intensa o suficiente para impedir que a pessoa exerça suas atividades cotidianas e profissionais. Seus sintomas incluem, além do mau humor persistente, a desesperança, um aumento ou diminuição do apetite, insônia ou hipersônia, diminuição da libido, desaceleração do raciocínio, isolamento social, etc. A pessoa pode querer sair do trabalho e ir direto para casa, onde se isola de seus familiares e não quer nem atender ao telefone. Mas talvez a pior característica desse mal é que a maior parte dos que dele sofrem não admite de forma alguma que possam estar doentes, o que retarda o tratamento e prolonga o sofrimento.
O tratamento é o mesmo que o indicado para a depressão: psicoterapia e, se for o caso, medicação antidepressiva. A resposta ao tratamento geralmente é boa e, ao cabo de algumas semanas, os familiares e colegas de trabalho do paciente podem perceber uma verdadeira transformação, para melhor, no humor e na sociabilidade do paciente.
Portanto, de agora em diante, se você tem um primo jovem e ranzinza ou um colega de trabalho que não cumprimenta ninguém, não faça pré-julgamentos. Lembre-se de que eles podem estar doentes, e de que existe sempre a perspectiva de que, algum dia, eles aceitem se submeter ao tratamento, o qual vai melhorar significativamente a imagem que você tem deles.
Sérgio
Gostei muito desse texto. Me deu esperança em saber que tao pouco tempo de tratamento ja poderia ter resultado. Acho que meu marido tem distimia, sei disso pq quando eu tinha depressão, a minha psiquiatra me emprestou um livro dela de medicina que tinha um capitulo inteiro sobre distimia, ja faz muito tempo que li, mas quando o conheci, depois de um tempo me lembrei do livro e reconheci a doença nele. Sou a única que tem paciência com ele.
ResponderExcluirO problema que ja estamos ha 2 anos juntos, e nao to aguentando mais, ja fiz de tudo para ajudar, toda a minha paciencia, o meu bom humor e nada adiantou, pois ele nao quer fazer o tratamento, ele sabe que pode ter a doença. Bom, o reconhecimento é um grande passo, mas no tratamento ele nao acredita, nao acha que vai melhorar, que é dinheiro jogado fora. Realmente nao temos dinheiro, mas dariamos um jeito, fariamos sacrificios, "economia de guerra" como chamava minha mae quando eramos crianças. Cortaríamos a internet, tv a cabo, pararíamos de comer pizza de vez em quando, pararíamos de sair, nosso almoço ia ser sempre arroz, feijao e ovo. sabe ia ser um sacrificio por uma boa causa, estou acostumada com isso pois venho de familia pobre, aprendi a economizar quando criança. Ja ele que vem de uma familia onde nunca faltou nada, nao está acostumado e nao quer passar por isso. E eu concordo com ele, tb nao adiantaria nada ele fazer psicoterapia e tomar medicamentos, senao teria mais prazer nenhum na vida, todas as coisas que ele gosta, a internet que para os depressivos é o maior prazer, será tudo cortado.
Se antes nao tinhamos condições, agora então que ele foi mandado embora de mais um emprego, e de novo eu sozinha terei que sustentar a casa.
Ele precisa fazer tratamento! Pois senao vai ser pra sempre assim, ele sendo mandado embora de todos os trabalhos, por perder tempo reclamando demais e nao fazer o trabalho direito.
Mas ainda tenho esperança que ele mude de ideia e queira se tratar, queira fazer todos os sacrificios pelo bem da saude e do futuro dele. Mas antes ele tem que arrumar um emprego, pq eu sozinha, nem com todos os sacrificios daria pra pagar um tratamento.
Flávia, obrigado pelo comentário. Eu não sou médico, mas já pesquisei bastante o assunto por motivos pessoais e posso garantir que com o tratamento adequado seu marido pode ter uma vida absolutamente normal. Se vocês não podem pagar o tratamento, pesquisem na internet que provavelmente vocês encontrarão locais que oferecem tratamento gratuito. Consulte o site http://www.mentalhelp.com/, onde os organizadores, que são psiquiatras, respondem gratuitamente às perguntas feitas.
ResponderExcluirUm abraço e muito boa sorte,
Sérgio
Obrigada Sérgio. Vou pesquisar nesse site =)
ResponderExcluirOi,
ResponderExcluirVou trata- lo por Sérgio, pois esse é o seu nome.
Sérgio, que bem que vc escreve.Estou deliciada com suas postagens.
Meu marido também é uma pessoa mal humurada, especilamente em casa (filhos e eu).
Mas ele não foi sempre assim, era do tipo pouco social. Mas a vida e as responsabilidade, muito tem contribuido para o mau humor.
Eu não estava a lidar muito bem com a sua maneira de ser. Hoje actualmente estou a lidar melhor. Além do seu mau humor ,ele em casa, é um espírito de contradição.
Eu e meu filho somos os mais atingidos, porque queremos, que ele tenha um equilibrio das ideias e também temos á vontade para as combater.
Mas, acho que estas pessoas precisam nada mais, que elevamos a sua auto-estima .
Eu noto, que ele perante mim e o filho sente que nós deitamos abaixo a sua auto estima. E fica mal humurado. Mas não é nada disso, nós só queremos que se ele não está de acordo com a nossa maneira de pensar, ou então não nos substime.
Resumindo, não há nada a fazer. A solução: não o contrariarmos e elevarmos a sua auto-estima.
Cumprimentos,
Olá, complicado essa questão do mau humor, mas busque a Deus de todo seu coração, começe a declarar que seu marido estará curado em breve, que as coisas irão melhorar!!
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