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quinta-feira, 7 de abril de 2011

Fitness cerebral: sempre alerta e inteligente

Tudo o que faz bem para o coração faz bem também para o cérebro. Então eu, que estou prestes a completar meio século de vida, cuido bem de meu cérebro porque quero me tornar um velhinho esperto e saudável daqui a 20 ou 30 anos. Em primeiro lugar, eu não fumo e não bebo. O álcool é muito nocivo para o cérebro, e a explicação é simples: o cérebro é constituído por bilhões de neurônios interligados entre si; essas células possuem uma cobertura protetora constituída por lipídeos (gordura); o álcool, ao reagir quimicamente com a gordura, dissolve a mesma e deixa os neurônios sem proteção. Como consequência, milhões deles morrem após uma bebedeira.

Em segundo lugar, para funcionar bem, o cérebro necessita de nutrientes e oxigênio que são transportados para ele através do sangue; logo, melhorando a circulação sanguínea, estaremos favorecendo o bom funcionamento de nossos cérebros. Para melhorar a circulação, eu pratico caminhadas rápidas por cerca de uma hora, seis vezes por semana, no final da tarde ou no início da noite; ao fazer isso, estou matando dois coelhos com uma só cajadada: ao caminhar rapidamente, não só estou estimulando o recebimento de nutrientes pelo meu cérebro, como estou proporcionando a ele outro fator importantíssimo para o seu bom funcionamento: uma boa noite de sono, que é favorecida pelo exercício aeróbico feito no final da tarde ou no início da noite.

Eu estou sempre lendo, viajando e aprendendo coisas novas, para preservar as partes de meu cérebro que estão funcionando bem e para exercitar outras partes que não são tão exigidas. Por isso é tão importante criar e inovar: ao fazermos isso, estamos estimulando o desenvolvimento de regiões de nosso cérebro que normalmente usamos menos. Quando eu acabar de escrever essa postagem, eu pegarei o meu recém-comprado violão para praticar sozinho, com o auxílio de um método escrito. Como eu nunca toquei um instrumento musical, aprender violão ativará neurônios que estavam inativos no meu cérebro. Também estou sempre aperfeiçoando meu conhecimento das línguas estrangeiras que eu domino relativamente bem, como o inglês e o espanhol, bem como os de língua portuguesa. O fato de procurar manter meu blog constantemente atualizado é um bom treinamento do meu poder de síntese e também me proporciona um bom aprendizado, pois, muitas vezes, para escrever uma postagem, eu preciso estudar o assunto abordado pela mesma.

Outros métodos simples de treinar o cérebro que eu utilizo no meu cotidiano são, como eu já citei, estar sempre aprendendo algo novo e executando tarefas não usuais, como caminhar para trás e tentar tomar um banho completo totalmente no escuro, pois tentar encontrar o xampu, o sabonete e a toalha no escuro completo aprimora o sentido do tato, o que desenvolverá os neurônios da parte do cérebro responsável pelo mesmo. Outro método que eu utilizo para fazer ginástica ou “fitness”cerebral é treinar os cálculos mentais, pois fazer contas de cabeça sempre foi um de meus pontos fracos; esse exercício simples desenvolverá a parte do cérebro responsável pelos cálculos.

Outra boa forma de se treinar e aprimorar nossos cérebros é tentarmos aprimorar nossas memórias, tanto a memória imediata como a de longo prazo. Isso pode ser conseguido através de exercícios simples de memorização, como as técnicas associativas. Por exemplo, eu, que sempre fui um bom fisionomista, sempre tive dificuldade para recordar o nome de pessoas que eu acabo de conhecer. Então, sempre que sou apresentado para uma pessoa desconhecida, ao apertar sua mão, eu a encaro nos olhos – para guardar sua fisionomia – e associo seu nome a um algarismo. Ao encontrar novamente a pessoa, a lembrança do algarismo faz com que o nome dela venha imediatamente à minha mente. Esse é apenas um breve exemplo dos variados métodos para se treinar a memória, cujo bom funcionamento exige a interligação de várias partes do cérebro, as quais são treinadas por esses exercícios.

Como podemos ver, muito pode ser feito para aprimorar nossa capacidade cerebral, de forma relativamente simples. Finalizando, eu cuido do meu cérebro com uma combinação de alimentação adequada, exercício aeróbico e "fitness" cerebral, o qual consiste em praticar exercícios mentais variados, como os que eu citei neste breve texto.