Existe uma hipótese que relaciona o desaparecimento súbito de barcos e aeronaves no chamado “Triângulo das Bermudas” ao estouro de grandes bolhas de gás metano, o qual é originado pela decomposição de matéria orgânica por bactérias presentes nos sedimentos que ficam logo abaixo do leito submarino. Esse metano fica preso, em estado sólido, dentro de moléculas de água, originando depósitos de hidratos de metano. Qualquer escorregamento do fundo submarino ou sua erosão por fortes correntes de fundo pode romper o frágil equilíbrio da mistura de hidratos de gás-sedimentos inconsolidados, e, quando isso ocorre, enormes quantidades de metano podem ser liberados sob a forma de bolhas gasosas na água do mar, as quais podem causar o rápido naufrágio de barcos e seu "estouro" na superfície do mar pode provocar uma onda de choque que pode desestabilizar aeronaves, causando a sua queda.
Em 2010, os cientistas australianos Joseph Monaghan e David May chegaram à conclusão de que esses desaparecimentos no Triângulo das Bermudas são provocados por grandes bolhas de gás metano originadas do solo oceânico, fenômeno muito comum nessa área. Segundo esses pesquisadores, que publicaram seu trabalho no American Journal of Physics, o gás atinge a superfície oceânica e se dissolve na água, reduzindo a flutuação e provocando o naufrágio de navios.
Contudo, essas teses apresentadas são contestadas por parte da comunidade científica. Sendo assim, há a necessidade do desenvolvimento de mais pesquisas para solucionar esse enigma, que vem intrigando a população mundial há muitas décadas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário