O diagnóstico e o tratamento do TOC – Transtorno obsessivo-compulsivo - devem ser feitos por psiquiatra ou psicólogo devidamente capacitado. Esse transtorno está classificado entre os transtornos de ansiedade e tem causa genéticas bem definidas, consistindo no desequilíbrio no funcionamento dos neurotransmissores cerebrais, como a serotonina.
O TOC funciona mais ou menos da seguinte forma: a pessoa tem um pensamento obsessivo, que invade a sua mente e a perturba; a fim de lidar com esse pensamento, a pessoa começa a desenvolver rituais, e acaba se sentindo mal se é impedida de repetir esses rituais; é por esse motivo que ele é classificado como um transtorno de ansiedade: se a pessoa for impedida de realizar seus rituais, ela manifestará vários sintomas desse transtorno.
O TOC se manifesta com vários níveis de gravidade, podendo se tornar incapacitante quando uma pessoa, por exemplo, não consegue chegar a seu trabalho ou colégio porque tem de voltar para casa "n" vezes a fim de verificar se realmente trancou a porta ao sair.
O tratamento para o TOC consiste em psicoterapia combinada ou não com medicamentos, podendo a psicoterapia ser aplicada por um psicólogo e o tratamento medicamentoso por um psiquiatra, ou ambos por um psiquiatra. O tipo de psicoterapia utilizada é a Terapia Cognitivo-Comportamental, e os medicamentos de escolha são os inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS), como a Fluoxetina, a Paroxina, a Sertralina, a Luvoxamina, entre outros.
Por último, mas não menos importante, devo mencionar que as informações acima têm caráter meramente informativo e não substituem o diagnóstico e o tratamento do TOC, prescritos por psicólogos e psiquiatras, profissionais que devem ser consultados sempre que haja a suspeita de TOC.
Leitura de referância: http://www.psicosite.com.br/tra/ans/obsesscompul.htm
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