terça-feira, 12 de abril de 2011

Uma breve abordagem sobre a esquizofrenia

Atualmente, sabe-se que a esquizofrenia têm uma base genética bem definida e atinge entre 2,5% e 5 % da população mundial. Ela geralmente começa cedo na vida, entre o final da adolescência e no início da idade adulta, razão pela qual ela era chamada, antigamente, de "demência precoce" (uma expressão que hoje se sabe ser totalmente inadequada). Quanto mais precoce é o início da doença, melhores são as perspectivas de boa resposta ao tratamento.

A esquizofrenia normalmente têm um início lento e uma evolução progressiva, exceto nos casos em que um surto psicótico é desencadeado por algum tipo de droga psicotrópica ilícita, como a cocaína ou ainda a maconha. O paciente vai perdendo lentamente o contato com a realidade , isolando-se socialmente, podendo manifestar idéias delirantes, tanto oralmente quanto por escrito. Com a doença plenamente instalada o paciente manifesta delírios, que são idéias reconhecidamente bizarras e/ou desconexas.

Quase sempre as alucinações estão presentes, sendo elas principalmente auditivas: o paciente "ouve vozes", que acredita serem reais, as quais frequentemente dizem coisas negativas sobre ele ou o mandam praticar certas ações; no caso da esquizofrenia paranóide, o paciente tem uma certeza absolutamente infundada de que está sendo perseguido; na forma catatônica, ele poderá ficar quieto e imóvel por longos períodos, ou então realizar movimentos repetitivos e monótonos. Como a esquizofrenia tem bases genéticas e envolve alterações cerebrais, o tratamento deverá ser necessariamente medicamentoso, sendo que os medicamentos devem ser prescritos e acompanhados pelo psiquiatra; atualmente, existem drogas antipsicóticas potentes e com perfil de efeitos colaterais relativamente baixo, permitindo o tratamento domiciliar e ambulatorial na maioria dos casos; internações só serão realizadas, a critério médico, caso o paciente apresente surtos em que se torne violento, mas felizmente isso acontece numa minoria dos casos.

Um paciente bem tratado e com acompanhamento médico adequado poderá, na maioria das vezes, levar uma vida relativamente normal. Portanto, em casos de suspeita de esquizofrenia e/ou outras psicoses, o paciente deverá ser encaminhado para a avaliação psiquiátrica, a qual decidirá qual será a melhor forma de tratamento, caso este seja neccesário. Não há menhum exame que detecte a esquizofrenia, sendo o diagnóstico baseado unicamente no conjunto de sintomas que o indivíduo apresenta.

Referência: http://www.psicosite.com.br/tra/psi/esquizofrenia.htm

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