O chamado aquecimento global tem ampla extensão porque afeta o mundo todo, sendo que seus efeitos variam um pouco conforme a parte do mundo analisada. O aquecimento global, tão citado na mídia, tem causas antropogênicas (isto é, ele é causado pelo homem, "antropos" em grego antigo), centradas na intensificação do efeito estufa pelo aumento do teor de dióxido de carbono na atmosfera, que tem ocorrido desde o início da Revolução Industrial no século XVIII, ocasião em que a humanidade começou a queimar grandes quantidades de combustíveis fósseis, como o carvão mineral na recém-inventada máquina a vapor e mais tarde o petróleo, que passou a ser a maior fonte de poluição desde a popularização dos automóveis a partir do final do século XIX.
Mas o efeito estufa natural é um fenômeno útil ao nosso planeta, pois a retenção de calor na atmosfera por gases como o já citado dióxido de carbono (CO2), o metano e principalmente o vapor dágua, é indispensável à manutenção da vida nas formas existentes atualmente na Terra. Isso acontece porque o sol não aquece diretamente a atmosfera terrestre. Seu calor, que chega até nosso planeta através de ondas eletromagnéticas (os raios infravermelhos), primeiro aquece os continentes e depois os oceanos, pis as massas de água demoram um pouco mais a se aquecerem devido ao elevado calor específico da água, que é de 1,0 cal/gºC. Uma vez aquecida, a Terra devolve parte de seu calor ao espaço pela radiação e outra parte se propaga na atmosfera por convecção, ficando retido nela pela ação dos citados gases, num fenômeno conhecido pelo efeito estufa.
Por último, mas não menos importante, é necessário citar que vários cientistas de renome refutam o aquecimento global antropogênico, alegando que ele é uma farsa elaborada pelos países ricos para retardar o desenvolvimento econômico dos países do assim chamado terceiro mundo. Além disso, se a Terra mantiver o padrão de intercalações de períodos glaciais com 100 mil anos de duração com períodos interglaciais de 10 a 12 mil anos de duração, padrão esse que prevalesceu nos últimos 2 milhões de anos, a Terra pode estar à beira de uma nova glaciação, pois estamos vivendo há cerca de 10 mil anos no período interglacial que se seguiu à última glaciação.
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