A camada de ozônio é constituída pelo gás homônimo, cuja molécula é formada por 3 átomos de oxigênio (O3). Tal camada se situa nas partes mais altas da atmosfera e nos protege do excesso de radiação ultravioleta do sol e da radiação cósmica.
Ocorre que, como as regiões equatoriais da Terra são mais quentes, o ar aquecido sobe e é carregado para os pólos, onde ele se resfria, desce, e circula novamente em direção ao equador; quando o ar se resfria nos pólos, os gases do tipo clorofluorcarbono (usados em refrigeradores, aparelhos de ar refrigerado e em alguns sprays) reagem quimicamente com o ozônio e o destróem, causando os buracos na camada de ozônio em regiões de latitudes elevadas. Entretanto, tal camada vem se recompondo lentamente, porque os clorofluocarbonos foram proibidos na maior parte dos países e o ozônio é continuamente produzido pela ação de descargas elétricas atmosféricas no oxigênio do ar (O2), transformando parte dele em O3, que sobe para as regiões superiores da atmosfera e vai reconstituir a camada de ozônio.
Curiosamente o ozônio presente nas porções inferiores da atmosfera é um perigoso poluente que provoca problemas respiratórios, degrada tecidos orgânicos e danifica plantas. O ozônio é um poluente secundário, tendo como reagentes principais para sua formação o óxido nítrico e compostos orgânicos voláteis.
Vaalew
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